Acadêmico de Honra

Acadêmico de Honra:

Evanildo Bechara

Sob a presidência: José Roberto Tadros 

Evanildo Cavalcante Bechara ( Recife, 26 de fevereiro de 1928) é um professor, gramático e filólogo brasileiro de origem libanesa.

É membro correspondente da Acadêmica das Ciências de Lisboa, e da Academia Galega da Língua Portuguesa, doutor honoris causa pela Universidade de Coimbra. Professor titular e emérito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro(UERJ) e da Universidade Federal Fluminense (UFF), foi também professor titular e o 50° diretor-geral do Instituto Superior  de Educação do Rio de Janeiro (ISERJ), além de titular da cadeira nº 16 da Academia Brasileira de Filologia e da cadeira 33 da Academia Brasileira de Letras.

É autor de várias das principais gramáticas da língua portuguesa destinadas tanto ao público leigo quanto a profissionais da área: Moderna Gramática Portuguesa (37.ª edição, Rio de Janeiro; Editora Lucerna, 1999); Gramática Escolar da Língua Portuguesa (1.ª edição, Rio de Janeiro; Editora Lucerna, 2001); Lições de Português pela Análise Sintática (18.ª edição, Rio de Janeiro; Editora Lucerna, 2004).

É ainda editor da revista Confluência, dedicada a temas linguísticos, editada pelo Liceu Literário. E entre 1971 e 1976, editou a revista Littera (16 volumes) para professores de português e literatura de língua portuguesa.

EVANILDO BECHARA
EM PRIMEIRA PESSOA
 

Minha graduação teve um início um pouco acidentado. Conheci o Professor Said Ali quando tinha 15 para 16 anos de idade. Ao ler os livros dele, verifiquei que ele era um autor diferente dos demais que eu compulsava como estudante de Língua Portuguesa no meu curso ginasial.

Estava no final do ginásio, quando entrei em contato com a Lexeologia do portuguez historico.  Comecei a ler o livro pelo prólogo. Nesse prólogo, Said Ali faz referências ao falante. Até então, estudávamos a língua divorciada do falante. A língua parecia ter existência própria: nascia, crescia, vivia e morria independente do falante. A Lexeologia é a primeira obra em língua portuguesa escrita sob a influência do Cours de Linguistique Générale de Ferdinand de Saussure, publicado postumamente em 1916.

Nosso livro de cabeceira era a Gramática de Eduardo Carlos Pereira. Ao ler a Lexeologia, descobri um outro mundo. Tomei-o como modelo. Como gostei muito do livro, procurei as outras obras do autor. Felizmente, pude ler as Dificuldades da língua portuguesa , os Meios de expressão e alterações semânticas e a Gramática históricaCerto dia, tive dificuldade no entendimento de um desses textos. Precisava falar com o autor! Como era muito cheio de iniciativa, peguei o número no catálogo telefônico e liguei para lá. Atendeu uma voz feminina. Apresentei-me como discípulo dos livros do Professor Said Ali e solicitei um encontro para tirar algumas dúvidas. A voz prontamente me respondeu:

– Você espere um minutinho que eu vou falar com titio.

Pouco depois, ela me comunicou a data e horário em que deveria comparecer ao encontro. No dia aprazado, fui à casa do Professor Said Ali. Quando cheguei, me mandaram esperar por ele numa sala muito grande onde havia uma biblioteca. De repente, veio aquele homem, parecia um sultão com barbas longas. Não me lembro qual foi a dúvida que tive, mas recordo que conversamos muito. Disse-lhe que desejava ser professor de Língua Portuguesa. Ele me perguntou se eu estava escrevendo alguma coisa ou se estava interessado em algum assunto. Respondi que, depois de ler o primeiro artigo das Dificuldades da língua portuguesa, me interessara por fenômenos de entonação, isto é, de determinados significados de língua traduzidos pela entoação, o que hoje chamamos de morfema supra-segmental. Mostrando interesse, Said Ali me pediu para lhe trazer o texto.

– Sabe, professor, está em rascunho.

– Não tem importância. Traga o texto para eu ler.

Perguntei, então, quando poderia voltar à casa dele e ele marcou no dia seguinte, na mesma hora.

Fui correndo para casa. Na ocasião, eu morava com meu tio-avô. Ele acabou de me criar, porque perdi meu pai muito cedo, e mamãe, não podendo ficar com todos os filhos, distribuiu dois dos mais velhos. Fui morar no Rio com esse tio de minha mãe, e meu irmão Everaldo foi para o Pará, morar na casa do irmão dela.

Assim que cheguei da casa do Professor Said Ali, encontrei meu tio e lhe relatei a visita. Na época, titio era capitão. O Professor Said Ali lecionara Alemão no Colégio Militar. Depois da guerra de 1914 a 1918, quando aboliram o curso de Alemão, ele ficou trabalhando em traduções de textos na Escola Militar do Belém. Contei que o professor se interessara por um trabalhinho que eu estava escrevendo. Nesse trabalho, eu mostrava que em mexicano “pueia”, que quer dizer rã, podia fazer plural em “pueia pueia” ou, em vez de usar os dois substantivos, podia fazer o plural alongando a última sílaba “pueiaaaa” com o morfema supra-segmental. Procurei ver esse fenômeno em várias línguas: em árabe, “xabat” quer dizer bater, mas se pronunciarmos “xaaaaabat” significa bater fortemente, com gradação intensiva. Fiz um levantamento desses fenômenos. Eu era apenas um garoto de 15 para 16 anos!

Antes de levar o trabalho para o Professor Said Ali, meu tio me advertiu para ter muito cuidado com ele. No Colégio Militar, ele era tido como um professor muito bravo, muito severo, que reprovava demais. Anos depois, as sobrinhas-bisnetas de Said Ali me deram uma fotografia do Jornal do Brasil onde ele aparecia em roupas árabes, segurando um alfanje e, ao lado, figuravam alguns alunos do Colégio Militar, muito assustados.

– Olha, tenha muito cuidado com ele! Você pode até levar uma surra!

Apesar das advertências de meu tio, levei o trabalho para o professor. Encontrei-o sentado em uma poltrona com um fichário nas mãos e ao lado, no chão, uma cachorrinha. Negrinha era uma poodle que acatava todas as determinações do professor feitas em alemão. Said Ali lecionara Alemão, nunca dera aulas de Português. Também lecionara Geografia. Em 1905, escreveu uma Geografia Elementar em que dividiu o Brasil nas regiões que hoje conhecemos. Essa primeira divisão engendrada por ele teve o aval do muito amigo geógrafo e historiador Capistrano de Abreu. O professor Said Ali, sentado na poltrona, rasgava fichas de leitura. Admirado, indaguei o porquê daquilo. Ele não tivera filhos e não tinha ninguém para deixar suas anotações. Já estava com 81 anos de idade.

– Professor, o senhor não pode fazer isso! Essas fichas já não pertencem ao senhor, essas fichas pertencem à Filologia Portuguesa.

Achando graça de meu comentário, parou de rasgar as fichas e me pediu o trabalho. Entreguei-lhe o rascunho e ele me mandou retornar em uma ou duas semanas, para ele ler o texto e conhecer a minha orientação teórica.

Em casa, contei o sucedido para meu tio.

– Rapaz, tome cuidado!

No final de três ou quatro dias… Lembro-me como se fosse hoje!

Era sexta-feira. Dia de encerar a casa. Essa tarefa eu fazia às sextas. Estava com a enceradeira para lá e para cá, quando o telefone tocou.

– É da casa do Senhor Evanildo?

– É… É ele mesmo quem está falando.

– Olha, quem está falando é da casa do Senhor Said Ali e ele pediu para o senhor vir aqui amanhã.

Ansioso, confirmei minha presença e corri para contar ao meu tio.

– Eu não disse a você! Ele está te esperando para te dar uma surra! Você foi apresentar qualquer baboseira para ele!

No sábado, o professor me recebeu com as seguintes palavras:

– Para a sua idade, achei o trabalho bom. Acho que o senhor está realmente voltado para estes estudos. O senhor está vendo aquela pilha de livros?

*Entrevista concedida por Evanildo Bechara a Neusa Bastos no IP-PUC/SP em dezembro de 2006; gravada e editada em vídeo por Everaldo Nogueira Júnior; e transcrita, adaptada e anotada por Mercedes Hackerott.

A contribuição de M. Said Ali à linguística portuguesa. Porto Alegre: Instituto Cultural Brasileiro-Árabe, 1970.

Análise e História da Língua Portuguesa (volume 2 da trilogia Uma vida entre palavras). Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2022.

A nova ortografia. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2008 (4ª impressão). [Grifo, 1972].

Aprendendo a estudar, ler e escrever (em coautoria com Amauri Pereira Muniz e José Augusto Carvalho). Vitória, Brasília, 1974.

Bechara para Concursos. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2019.

Comunicação e expressão, curso fundamental de português, 5ª série, (em coautoria com Maria Zely de Souza Muniz). São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1973.

Comunicação e expressão: 1.ª série, 2.º grau (em coautoria com Samira Nahid Mesquita, Marlene de Castro Correia e Célia Therezinha G. da V. Oliveira). Rio de Janeiro: Francisco Alves/Edutel, 1977.

Curso moderno de português. São Paulo: Companhia Editora Nacional, v. 1-2, 1968/1969.

Dicionário Infantil Ilustrado. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2011.

Exercícios de linguagem: curso médio. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1954.

Estudo da língua portuguesatextos de apoio. Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão. Ministério das Relações Exteriores, 2010.

Fatos e dúvidas de linguagem (volume 1 da trilogia Uma vida entre palavras). Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2021.

Fenômenos de intonação: um capítulo de fonética expressiva. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 1946.

Gramática escolar da língua portuguesa 3a. edição revista e ampliada Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira 2020. [Editora Lucerna, 2001].

Gramática Fácil – 3ª edição – Revista e ampliada. Rio de Janeiro. Editora Nova Fronteira, 2021.   [Editora Nova Fronteira, 2014].

Guias de estudo de língua e de linguagem – da linguística ao ensino da língua. Niterói, RJ: Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro/Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro, v. 3, 1977.

Guias de estudo de língua e de linguagem – dos termos linguísticos ao seu conceito. Niterói, RJ: Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro/Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro, v. 2, 1977.

Guias de estudo de língua e de linguagem – instrumentos de avaliação. Niterói, RJ: Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro/Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro, v. 4, 1977.

Guias de estudo de língua e de linguagem – introdução linguística. Niterói, RJ: Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro/Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro, v. 1, 1977.

Hora de aprender: comunicação e expressão – 1.ª série (em coautoria com Carminda de Moraes, Gilda Marra, Nair Adell e Nilza Neiva). Rio de Janeiro: Bloch, 1974.

Hora de aprender: comunicação e expressão – 2.ª série (em coautoria com Carminda de Moraes, Gilda Marra, NairAdell e Nilza Neiva). Rio de Janeiro: Bloch, 1974.

Hora de aprender: comunicação e expressão – 3.ª série (em coautoria com Carminda de Moraes, Gilda Marra, Nair Adell e Nilza Neiva). Rio de Janeiro: Bloch, 1974.

Lições de português pela análise sintática. 21.ª ed. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2023 [Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1960].

Língua e linguagem. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2003.

Luís de Camões, Os Lusíadas – antologia (em coautoria com Segismundo Spina). 2.ª ed. revista e ampliada. Cotia, SP: Ateliê Editorial, 1999 [Rio de Janeiro: Grifo/INL-MEC, 1973].

Manual de redação oficial do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Secretaria de Estado de Administração e Reestruturação, 2000.

Mestres da Língua (volume 3 da trilogia Uma vida entre palavras). Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2022.

Minidicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2009.

Moderna gramática portuguesa. 39.ª ed. revista e ampliada. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2019 [São Paulo: Nacional, 1961].

Novo Dicionário de Dúvidas da língua portuguesa. 3ª edição – revista e ampliada. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2022. [Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2016].

O ensino da gramática: Opressão? Liberdade? 12.ª ed. São Paulo: Ática, 2006 [São Paulo: Ática, 1985].

O que muda com o novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2008 (5.ª impressão).

Português para provas e Concursos – Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2020.

Primeiros ensaios sobre língua portuguesa. Rio de Janeiro: Livraria São José, 1954.

Primeiros ensaios sobre língua portuguesa & Fenômenos de Entonação (edição comemorativa pelos 95 anos do autor). Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2023

Seleta de Bernardo Elis (em coautoria com Gilberto Mendonça Teles). Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1974.

 

CAPÍTULOS DE LIVRO

“A correção idiomática e o conceito de exemplaridade”. In: AZEREDO, José Carlos de (org.). Língua portuguesa em debate: conhecimento e ensino. Rio de Janeiro: Petrópolis, RJ: Vozes, 2000, p. 11.

“A lição de M. Said Ali”. In: 9.º Congresso Brasileiro de Língua e Literatura. Rio Janeiro: Salamandra, 1978, p. 11.

“A língua portuguesa hoje: os diversos saberes”. In: PEREIRA, Maria Teresa Gonçalves (org.). Língua e linguagem em questão. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1998, p. 15.

“A norma culta em face da democratização do ensino”. In: SAVELLI, Ivette; CARMO, Laura do (orgs.). Miscelânea 80 anos de Adriano da Gama Kury. Rio de Janeiro: Edições Casa de Rui Barbosa, 2005, p. 87.

“A posição do adjetivo adnominal”. In: BARROS, Maria Regina Kopschitz de; GOUVÊA, Carolina Maia; BECHARA, Evanildo (orgs.). Miscelânea em homenagem ao Prof. Dr. Gladstone Chaves de Melo. Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 1995, p. 190.

“A sintaxe dos pronomes demonstrativos em A Mulher do Vizinho, de Fernando Sabino”. In: Archiv für das Studium der Neueren Sprachen un Literaturen. Braunschweing: 1974.

“A tradição gramatical luso-brasileira”. In: GÄRTNER, Eberhard (ed.). Pesquisas Linguísticas em Portugal e no Brasil. Frankfurt am Main/Madrid: Vervuert/ Iberoamericana, 1997.

“Ainda uma vez a Carta de Caminha anotada por D. Carolina Michaëlis de Vasconcelos”. In: CASTRO, Ivo; DUARTE, Inês (eds.). Razões e emoção. Miscelânea de estudos em homenagem a Maria Helena Mira Mateus. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, v. 1, 2003, p. 37-46.

“Ainda uma vez a edição princeps de Os Lusíadas”. In: CEZAR, Marina; BITTENCOURT, Terezinha; BARROS, Luiz Martins M. de (orgs.). Entre as fronteiras da linguagem: textos em homenagem ao Prof. Carlos Eduardo Falcão Uchôa. Rio de Janeiro: Lidador Editora, 2006.

“As fases da língua portuguesa escrita”. In: Actes du XVIIIº Congrès International de Linguistique et the Philologie Romanes. Tübingen. Max Niemeyer Verlog, 1991, p. 68-76.

“Aspectos da etimologia do português – por que segunda-feira em português?”. In: PALMA, Dieli V. et aliiHomenagem: 80 Anos de Evanildo Bechara. Rio de Janeiro: Nova Fronteira/Lucerna, 2008, p. 31-43.

“Dar de conselho”. In: BARBADINHO NETO, Raimundo. Estudos em homenagem a Cândido Jucá (filho). Rio de Janeiro: Organizações Simões, s. d., p. 89-96.

“Em torno da expressão comparativa ‘Que nem’”. In: GROBE, Sybille; SCHÖNBERGER, Axel; DÖLL, Cornelia; HUNDT, Christine (orgs.). Ex Oriente Lux: Festschrift für Eberhard Gärtner zu seinem 60 Geburtstag. Frankfurt am Main: Valentia, 2002, p. 145-170.

“Filologia”. In: GUIMARÃES, Eduardo (org.). Introdução às Ciências da Linguagem: Discurso e Textualidade. São Paulo: Pontes, 2006, p. 10.

“José Agostinho de Macedo e a censura dos Lusíadas: aspectos linguísticos”. In: Il Portogallo e i Mari: un incontro tra culture. Atti del Congresso Internazionale. Napoli: Liguore Editore, 1997, p. 503-512.

“Notas à margem do Crisfal e de O Bobo”. In: AZEVEDO FILHO, Leodegário de (ed.).  Miscelânea filológica em honra à memória do Professor Clóvis Monteiro. Rio de Janeiro: Editora do Professor, 1965.

“O dequeísmo em português”. In: URBANO, Hudinilson; DIAS, Ana Rosa Ferreira. Dino Preti e seus temas. São Paulo: Cortez, 2001/2002, p. 310-317.

“O verbo na estrutura do predicado”. In: AZEREDO, José Carlos de (org.). Língua portuguesa em debate: conhecimento e ensino. Rio de Janeiro: Petrópolis, RJ: Vozes, 2000, p. 240.

“Os estudos da linguagem e suas repercussões na organização de uma gramática”. In: HENRIQUES, Claudio Cezar; PEREIRA, Maria Teresa Gonçalves (orgs.). Língua e transdisciplinaridade: rumos, conexões, sentidos. São Paulo: Contexto, 2002, p. 217.

“Padre António Vieira e a língua portuguesa do seu tempo”. Atas do terceiro centenário da morte do Padre António Vieira. Congresso Internacional. Braga: Universidade Católica Portuguesa, v. III, 1999, p. 1541-1549.

“Pensar gramática na Idade Média”. In: MONGELLI, Lênia Márcia (coord.). Trivium e Quadrivium – as artes liberais na idade média. Cotia, SP: Íbis, 1999, p. 37-70.

“Em demanda dos enlaces na sistematização ortográfica”. In: SILVA, Maurício (org.). Ortografia da língua portuguesa. São Paulo: Editora Contexto, 2009, p. 16.

 “Problemas de descrição linguística e sua aplicação no ensino da gramática”. In: VALENTE, André (org.). Língua, Linguística e literatura: uma integração para o ensino. Rio de Janeiro: EdUERJ, 1998, p. 15-21.

“Pronúncia de nomes próprios: o problema Gandavo ou Gândavo”. In: Actas do Quinto Congresso da Associação Internacional de Lusitanistas. Oxford/Coimbra: Universidade de Oxford, 1998, p. 53.

“Sobre influências das ideias linguísticas na Arte de Gramática de Anchieta”. In: Actas do Congresso Internacional Anchieta em Coimbra Colégio das Artes da Universidade. Porto: Fundação Engenheiro António de Almeida, v. 2, 2000.

“Um eco de S. Agostinho na língua de Vieira”. In: AZEVEDO FILHO, Leodegário A. de (org.). Estudos Filológicos em Homenagem a Serafim da Silva Neto. Rio de Janeiro: Edições Tempo Brasileiro, 1967.