Paloma Chediak

Paloma Chediak nasceu no seio de uma família de origem libanesa e com forte veia artística. Neta de libanês, seu pai foi o teatrólogo e diretor Jesus Chediak, que dedicou-se amplamente à gestão e criação cultural. Vale destacar também o vínculo familiar com um dos patronos da Academia Líbano-brasileira, Almir Chediak, seu tio e padrinho, que deixou um legado para música brasileira em vasta obra.

Começou seu contato com a arte ainda na primeira infância, aos 3 anos iniciou seus estudos de dança no Ballet Dalal Achcar. Posteriormente se formou em Licenciatura Plena em Dança e começou a lecionar aos 20 anos, ministrando aulas de dança até hoje.

Paralelamente à licenciatura, desenvolveu-se ao longo dos anos em múltiplas atividades criativas nas áreas do cinema, teatro, dança e performance. No cinema estreiou sua assinatura coreográfica numa grande produção brasileira da Disney, “Perdida” (2023), direção Katherine Chediak Putnam é Dean W. Law. Ainda como coreógrafa, e também preparadora corporal, atuou no musical teatral “Quem disse que Hollywood já era?”, direção Sérgio Fonta. Atuou e adaptou a peça “Mulheres de Nelson”, uma homenagem ao centenário de Nelson Rodrigues e direção de Jesus Chediak. Foi performer em “Desconexión”, da fotógrafa Maria Chrisá, obra ganhadora na categoria individual – modalidade projeção – em convocatória de artistas femininas de toda a América Latina, promovida pela Fundación Fotógrafas Latino-americanas. A foto-performance foi exposta na Galeria The Art Pavillon Mile End Park, em Londres e na Eurart, em Paris. Também recebeu prêmio pelo edital Ondas da Cultura, promovido pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, pela obra “Transpassar”, videodança que coreografou e performou novamente em parceria com a diretora Maria Chrisá.