Acadêmico: Carlos Nejar
Cadeira: 01
Patrono: Antônio Houaiss
Membro: Titular
Seção: Letras
Eleição: 04/11/2022
Posse: 12/11/2022
Sob a presidência: José Roberto Tadros
Antecessor: –
Carlos Nejar, poeta, ficcionista, crítico, nasceu em Porto Alegre (RS).
Fez sua formação primária, secundária e o curso clássico no Colégio do Rosário em Porto Alegre.
Iniciou na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul o curso de Letras Clássicas, não o concluindo. Formou-se, pela mesma Universidade, em Ciências Jurídicas e Sociais (Direito) em 1962.
Fez exame de Suficiência na Universidade Federal de Santa Maria (RS), tendo sido aprovado para lecionar Português e Literatura no 2.o ciclo do magistério estadual.
Fez concurso para o Ministério Público do RS. Assumiu a função em 1963, atuando em diversas comarcas do Rio Grande do Sul: Pinheiro Machado, Bagé, Taquari, Uruguaiana, Itaqui, São Jerônimo, Erexim, Caxias do Sul e Porto Alegre, pelo critério do merecimento.
De 1965 a 1973, foi também professor de Português e Literatura nos seguintes estabelecimentos estaduais de ensino: Escola Normal Álvaro Haubert e Colégio Estadual São Patrício, em Taquari; Colégio Estadual Castro Alves, em São Jerônimo; Escola Normal José Bonifácio, em Erexim; Colégio Estadual Cristóvão de Mendonza, em Caxias do Sul.
Funcionou nas Câmaras Cíveis e criminais do Egrégio Tribunal de Alçada e Emérito Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, como Promotor de Alçada e Procurador de Justiça do Rio Grande do Sul; foi titular na 1.a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, assessor de vários procuradores-gerais de Justiça, durante mais de dois anos. Participou do Gabinete de Pesquisa e Planejamento da instituição.
Atuou como curador dos Registros Públicos da Capital, em período de dois anos, com responsabilidade de fiscal da lei e sua execução, sobre todos os Cartórios de Registro de Pessoas Naturais e os Registros Públicos de Porto Alegre; foi membro do Conselho Penitenciário do Estado e membro fundador do Conselho Curador da Fundação de Economia e Estatística do Estado do Rio Grande.
Participou como membro da Comissão Julgadora do Concurso do Ministério Público; integrou o Conselho Superior e o Colégio de Procuradores do Ministério Público, tendo sido eleito por voto de sua classe para ser um dos sete procuradores que compõem o referido Conselho, órgão diretivo máximo da Instituição, em 1986, após atuar como suplente, no ano anterior. Nessa função, aposentou-se.
Em 1975, fez aperfeiçoamento jurídico em Lisboa, como bolsista, a convite do Ministério das Relações Exteriores de Portugal. Defendeu a tese “A Imputabilidade no Direito Criminal Português e Brasileiro” na Universidade de Lisboa, aprovada com parecer de louvor pelo Professor de Direito Criminal dessa Universidade.
Em 1983, fez curso de aperfeiçoamento jurídico na Procuradoria da República, onde ficou sediado, a convite, participando como observador do Brasil no centro avançado de preparação de juízes e promotores de justiça.
Exerceu a advocacia em Porto Alegre. Ao aposentar-se como Procurador de Justiça, mudou-se para o Espírito Santo, onde se radicou no seu “Paiol da Aurora”, em Guarapari. É cidadão, por títulos, de Vitória, Espírito Santo, Guarapari e Distrito Federal.
Participou de inúmeros congressos nacionais e internacionais de literatura, entre os quais o VI e VIII Encontro Nacional de Escritores, em Brasília, Distrito Federal (outubro de 1971 e outubro de 1973), o I Seminário de Literatura no Rio Grande do Sul (setembro de 1972), o II Congresso Nacional de Poesia, em Goiânia (junho de 73), o Encontro de Escritores Latino-Americanos, em Punta del Leste, Uruguai (março de 1968), Congressos Internacionais de Poesia de Nova Prata e Bento Gonçalves (RS).
Participou do CNIC (Conselho Nacional de Incentivo à Cultura) do Ministério da Cultura, nas áreas de humanidades e literatura (1992-1993). Nomeado pelo Presidente da República para o Conselho Nacional de Política Cultural (de 1994 a 1996).
Pertenceu à Comissão do Centenário da Academia Brasileira de Letras, por escolha dos seus pares, em 1996.
Pertence à Academia Espírito-Santense de Letras, ao Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo e à Academia Brasileira de Filosofia, no Rio de Janeiro.
Foi bolsista, a convite da Fundação Calouste Gulbenkian, em viagem a Lisboa, em outubro de 1981, com o fito de organizar a Antologia da Poesia Portuguesa Contemporânea, saída no Brasil, São Paulo, pela Massao-Ohno.
Participou do conclave “O legado da cultura árabe às culturas latino-americanas”, sobre a épica contemporânea, na Universidade de Verão Al Mu’Tamid Ibn Abbad de Asilah, em Tânger, Marrocos, de 12 a 15 de agosto de 1989. Participou em Cuba, Havana, do Júri “Casa das Américas”, em 1989 (fevereiro a março).
Participou, em Lisboa, do júri do Prêmio Camões-1997. Integrante da Comissão Brasileira do Congresso Luso-Brasileiro de Arte e Ciência, sendo responsável pela Câmara de Letras. O congresso se alongou de 1998 a 2000, em função das comemorações do V Centenário do Descobrimento do Brasil. Em 1998, participou do painel literário “A poesia e o romance espanhol”, na Semana da Hispanidad/98; e esteve na Feira do Livro de Paris, entre os 35 escritores que representaram o Brasil.
Em 1999, proferiu conferências sobre poesia e ficção nas universidades de Brasília, Goiânia, Rio Grande do Sul e Buenos Aires; na ABL e no Projeto Com Todas as Letras, do jornal Folha de S. Paulo. Participou, juntamente com outros grandes poetas da América Latina, em Quito (Equador), do Festival Internacional de Poesia, organizado pela Corporação Cultural Eskeletra.
Secretário-geral da Academia Brasileira de Letras, exerceu a presidência em exercício no ano de 2000.
Em 2000, inaugurou a Feira do Livro, em Porto Alegre, onde foi homenageado pelos seus 40 anos de vida literária, e esteve na Feira do Livro de Buenos Aires e no Congresso de Escritores de Veneza. De agosto a novembro, ocupou a presidência da ABL.
A publicação Quarterly Review of Literature, de Princeton, New Jersey (EUA), em seu cinqüentenário, escolheu o poeta como um dos grandes escritores da atualidade. Único representante brasileiro indicado pela influente revista norte-americana, é colocado no mesmo patamar do espanhol Rafael Albert e do francês Yves Bonnefoy, entre cinqüenta autores selecionados. Posto entre os dez poetas mais importantes do Brasil, pela revista Literature World Today, Winter, 2002, Oklahoma, EUA. Considerado um dos 37 poetas-chaves do século, entre 300 autores memoráveis, entre 1890-1990, pelo crítico suíço Siabenman, em Poesia y Poéticas del Siglo XX en la América Hispana y el Brasil (Madri: ed. Gredos, 1997).
É detentor de vários prêmios literários: Prêmio Nacional de Poesia Jorge de Lima (1971) do Instituto Nacional do Livro; Prêmio Fernando Chinaglia (1974) da União Brasileira de Escritores, com O Poço do Calabouço, como o melhor livro de poesia do ano; Prêmio Luísa Cláudio de Souza (1977) do PEN Clube do Brasil, pelo seu livro de poesia Árvore do Mundo; Prêmio Érico Veríssimo (1981) concedido pela Câmara dos Vereadores de Porto Alegre; Troféu Francisco Igreja, da União Brasileira de Escritores do Rio para Amar, a mais Alta Constelação (1991); Prêmio Cassiano Ricardo, do Clube de Poesia de São Paulo, pela sua obra (1996); Prêmio de Poesia da Associação Paulista de Críticos de Arte (1999), pelos 35 anos de publicação do Livro de Silbion.
Na área do livro infanto-juvenil, arrebatou o Prêmio Monteiro Lobato e o da Associação de Críticos Paulistas, com respectivamente Era um Vento muito Branco e Zão.
Em 2000, recebeu o Prêmio Jorge de Lima, da União Brasileira de Escritores, com Os Viventes, o prêmio do melhor livro evangélico pela Associação Brasileira de Editores Cristãos, com Todas as Fontes Estão em Ti (São Paulo: ed. Eclésia) e o Prêmio Machado de Assis, de romance, da Biblioteca Nacional, com Riopampa. Em 2001, ganhou o título de Cidadão de Brasília, da Câmara dos Deputados. Recebeu o Prêmio para o melhor livro de prosa poética de 2005, da Associação Paulista de Críticos de Arte de São Paulo.
Em 2004, por ato do Presidente da Republica, foi nomeado para o Conselho Federal de Educação – Câmara Básica. Em março de 2005 fez conferência sobre a literatura brasileira em Havana, Cuba, e em abril participou a convite de um Congresso de Humanidades e Filologia a realizado em Braga, Portugal.
No ano de 2007, da Câmara Municipal de Porto Alegre, RS, recebeu o título de “Cidadão Emérito”.
No ano de 2009 recebeu do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, a Comenda “Ponche Verde” .
Em 2010 recebeu a Medalha do Inconfidente do Governo do Estado de Minas Gerais.
É colaborador da Revista Colóquio/Letras, de Lisboa, e de inúmeras revistas e jornais do País; é membro do Pen Clube do Brasil, sucedendo a Raul Bopp.
Recebeu ainda a “Comenda do Mérito Aeronáutico”, Rio, 2013; no ano seguinte ,foi-lhe concedida a“Comenda Domingos Martins”, da Câmara dos Deputados de Vitória. Em 2015, a Comenda Vasco Fernandes Coutinho ,do Governo Espírito Santo.E ainda no mesmo ano o título de Amigo da Polícia Militar , do Espírito Santo.Em outubro de 2015, em Madri, a convite do Instuto Brasil Espanha em convênio com a Academia Brasileira de Letras , conversou com estudantes, através da intervenção de Antonio Maura, Ascension Rivas e Alfredo Pérez Alencart, lendo poemas em português, que foram lidos, a seguir, em espanhol, além de conferências sobre a criação poética nejariana feita pelos três críticos referidos.Falou também em Bilbao, na Casa de Cultura, com palestra e recital de poemas na mesma semana de outubro.
Foi feito um documentário sobre o poeta em foi apresentado vários depoimentos, com vários depoimentos , organizado pelo escritor Prof. Wander Lourenço –“Carlos Nejar, O Quixote dos Pampas”.
“As Academias são criadas para a defesa da cultura e civilização e é o desígnio desta nova Academia a aproximação entre o mundo, artes, ciências, letras do Líbano com o Brasil .
E há que recolher o que nos une no tempo e na história, buscando contra o esquecimento a memória da criação árabe e a nossa.”
Sélesis. Porto Alegre: Livraria do Globo, 1960.
Livro de Silbion (contos). Porto Alegre: Difusão de Cultura, 1963; 4.a ed. São Paulo: Hucitec, 1999.
Livro do Tempo. Porto Alegre: Champagnat, 1965.
O Campeador e o Vento. Porto Alegre: Sulina, 1966.
Danações. Rio de Janeiro: José Álvaro Editor, 1969.
Ordenações. Porto Alegre: Editora Globo/INL, 1971. Prêmio Jorge de Lima do Instituto Nacional do Livro, para a obra inédita do ano de 1970.
Canga (Jesualdo Monte). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971; 2.a ed., bilíngüe-espanhol, tradutor Luís Oviedo. Guarapari: Paiol da Aurora, Nejarim, 1993.
Casa dos Arreios. Porto Alegre: Editora Globo/INL, 1973.
O Poço do Calabouço. Lisboa: Livraria Moraes Editores, 1974 (esgotado). Prêmio Fernando Chinaglia (1974) da União Brasileira de Escritores.
O Poço do Calabouço. Rio de Janeiro: Editora Salamandra, 1977; 2.a ed., 1980; 3.a ed., Rio de Janeiro: Editora Record, 1983.
De Sélesis a Danações (2.a ed. dos cinco primeiros livros). “Coleção Sélesis”, São Paulo: Ed. Quíron/INL, 1975. Esgotado.
Somos Poucos. Rio de Janeiro: Editora Crítica, 1976.
Árvore do Mundo. Rio de Janeiro/Brasília: Nova Aguilar/INL, 1977; 2.a ed., Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1977. Prêmio Luísa Cláudio de Souza (1977) do PEN Clube do Brasil. Esgotado.
O Chapéu das Estações. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1978.
O Poço do Calabouço, Árvore do Mundo e O Chapéu das Estações (num só volume). São Paulo: Círculo do Livro, 1979. Esgotado.
Os Viventes. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1979. Ampliado, com o Livro das Bestas e dos Insetos. Rio de Janeiro: Ed. Record/Biblioteca Nacional, 2000; 3ª edição( com mais 200 viventes), editora Leya, São Paulo, 2010.Preparo da 4a edição com mais de cem personagens-poemas.
Um País o Coração. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980.
Obra Poética I. (Sélesis, Livro de Silbion, Livro do Tempo, O Campeador e o Vento, Danações, Ordenações, Canga, Casa dos Arreios, Somos Poucos e a Ferocidade das Coisas, inédito este último). Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1980. Prêmio Érico Veríssimo (1981), Câmara Municipal de Porto Alegre.
Fausto, as Parcas, Joana das Vozes, Miguel Pampa e Ulisses (poemas dramáticos). Rio de Janeiro: Editora Record, 1983. 2.a ed., Porto Alegre: Ed. Tchê, 1987.
Memórias do Porão. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1985.
A Idade da Aurora (rapsódia). São Paulo: Massao-Ohno Editor, 1990; 2.a ed., Vitória: Nemar Editora – Massao-Ohno, 1991.
Amar, a Mais Alta Constelação (sonetos). Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1991.
Miguel Pampa (poemas dramáticos). 2.a ed., Vitória: Nemar Editora – Massao-Ohno, 1991.
Meus Estimados Vivos (poemas). Vitória: Nemar Editora, 1991. Ilustrações de Jorge Solé e apoio da Prefeitura de Vitória. O primeiro livro de papel reciclado (em poesia) do País.
Elza dos Pássaros ou a Ordem dos Planetas. Paiol da Aurora, Guarapari: Editora Nejarim – Paiol da Aurora, Guarapari, 1993.
Simón Vento Bolívar. Edição bilíngüe português-espanhol, tradutor Luís Oviedo. Porto Alegre: Editora AGE, 1993.
Aquém da Infância. Guarapari: Editora Nejarim – Paiol da Aurora, 1995. Comemorativa dos 35 anos de poesia.
Arca da Aliança (poemas bíblicos). Guarapari: Editora Nejarim – Paiol da Aurora, 1995.
Os Dias pelos Dias (Canga, Árvore do Mundo e O Poço do Calabouço). Rio de Janeiro: Topbooks, 1998.
Todas as Fontes Estão em Ti. São Paulo: Editora Eclésia, 2000.
A Espuma do Fogo. São Paulo: Atelier Editorial, 2002.
Poesia Reunida. 2 vols. – A Idade da Noite e A Idade da Aurora. São Paulo/Rio de Janeiro: Atelier Editorial/Fundação Biblioteca Nacional, 2000.
A Idade da Eternidade (poesias completas). Lisboa, 2001.
Arca da Aliança. Cascais, Portugal: Editora Pergaminho, 2004.
Tratado de Bom Governo. São Paulo: Escrituras, 2004.O Inquilino da Urca, Edições Galo Branco, Rio, 2008.Fúria Azul, Antilegias, Ateliê Editorial,2012. Um homem do pampa:1. A Espuma do Fogo;2. República da Infância,ed. Corag, Governo do Estado do Rio Grandedo Sul, Porto Alegre,2012. Pequena Enciclopédia da Noite, Editora Quase, Porto, Portugal, 2008.POESIA REUNIDA : I. AMIZADE DO MUNDO; II. IDADE DA ETERNIDADE, editora Novo Século, São Paulo, 2009. O derradeiro Jó , R&F editora, Goiânia, 2009. Odysseus, o Velho –Companhia editorial, Porto Alegre, 2010.Também saiu a coleção de 14 volumes, de livros de bolso, da poesia esgotada denominada “O Chapéu das Estações, pela Editora Unisul e Escrituras, Santa Catarina/São Paulo : vol. 1 Memórias do Porão/Meus estimados vivos; 2.A ferocidade das coisas/Um País O Coração; 3.A Idade da Aurora (Fundação do Brasil); 4.Amar: a mais alta constelação/Sonetos do Paiol, ao sul da Aurora/ O Inquilino da Urca; 5. Árvore do mundo; 6.Canga(Jesualdo Monte);7.Casa dos Arreios/Canções/Todas as fontes estão em ti;8.Danações/Somos Poucos/Velâmpagos ( haicais); 9. Livro de Silbion; 10.O Campeador e o Vento/Simón Vento Bolívar; 11.O Chapéu das Estações/Elza dos pássaros , ou a ordem dos planetas/O livro de Gazéis;12. O Poço do calabouço; 13.Odysseus, o velho; 14. Ordenações.E pela Editora Gazeta, de Santa Cruz do Sul, A Candeia de uma fábula; Lelé e eu, no início de 2016.
A vida de um rio morto (Monumento ao Rio Doce). Rio de Janeiro: Ibis Libris Editora, 2016; Quarenta e nove casidas e um amor desabitado. Rio de Janeiro: Ed. Bem-te-vi, 2016.
Teatro em Versos (8 poemas dramáticos). Prefácio de Antônio Hohlfeldt. Rio de Janeiro: Funarte, 1998.
Ensaio
A Chama é um Fogo Úmido (reflexões sobre a poesia contemporânea). Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras, 1994. (Coleção Afrânio Peixoto, vol. 23.)
Escritos com a Pedra e a Chuva. Rio de Janeiro, Academia Brasileira de Letras, 2000. (Coleção Afrânio Peixoto, vol. 54.)
O Caderno do Fogo. São Paulo: Editora Escrituras, 2000. (Coleção Ensaios Transversais); 2ª ed. 2002.
História da Literatura Brasileira, Ed. Ediouro, 2007.
Nova edição ampliada aos contemporâneos – A HISTÓRIA DA LITERATURA BRASILEIRA Editora Leya, Primeira Edição e Segunda Edição,2003.Terceira Edição, Ed. Unisul, de Santa Catarina,/Ecrituras, SãoPaulo, 2015.
Novela e romance
Um Certo Jaques Netan. Coleção “Imortais da Literatura”. São Paulo: Achê, 1991 (edição não-comercial). Rio de Janeiro: Record, 1991.
O Túnel Perfeito. Rio de Janeiro: Editora Relume-Dumará, 1994.
Carta aos Loucos. Rio de Janeiro: Record, 1999.2ª edição, editora Novo Século, 2008.
Riopampa – O Moinho das Tribulações. São Paulo: Editora Eclésia – Força Editorial, 2000. Ed. não comercial. Rio de Janeiro: Bertrand, 2004. 2.a ed., 2006.
Ulalume. Rio de Janeiro: Ed. Bluhm, 2001.
O Selo da Agonia (Livro dos Cavalos). Rio de Janeiro: Ed. Razão Cultural, 2002.
O Livro do Peregrino. Rio de Janeiro: Ed. Objetiva, 2002. Ed. Portuguesa, Lisboa: Ed. Pergaminho, 2002.
O Evangelho segundo o Vento. São Paulo: Ed. Escrituras, 2002.
A Engenhosa Letícia do Pontal. Rio de Janeiro: Ed. Objetiva, 2003.
O Poço dos Milagres. Rio de Janeiro: Bertrand, 2004. Prêmio para a melhor prosa poética da Associação Paulista de Artes, de São Paulo,2005).Publicou Jonas Assombro, ed. Novo Século, S. Paulo, 2008.Publicou em 2012, pela editora Nova Alexandria, Contos Inefáveis.E A negra labareda da alegria”( 2013), pela editora Nova Alexandria, de São Paulo. E A Vida secreta dos gabirus, ed. Record, 2014. E Matusalém de Flores, (Boitempo, 2014º), o feroz círculo do homem(Letra selvagem, 2015),romances.
Obra infanto-juvenil
Menino-rio. Porto Alegre: Ed. Mercado Aberto, 1985.
Jericó Soletrava o Sol e as Coisas Pombas. Rio de Janeiro: Ed. Globo, 1986.
Era um Vento muito Branco. Rio de Janeiro: Ed. Globo, 1987. Prêmio Monteiro Lobato, da Associação Brasileira de Crítica Literári;2ª edição –ed. Global , 2014.
A Formiga Metafísica. Rio de Janeiro: Editora Globo, 1988.
Zão. São Paulo: Ed. Melhoramentos, 1988. Prêmio para melhor livro infanto-juvenil, em poesia, da Associação Paulista de Críticos de Arte, 1989.
O Grande Vento. Rio de Janeiro: Edições Consultor, 1998.
Tumin, o Passarinho. São Paulo: Global Editora, 2001; 2.a ed., 2002.
Antologias (onde estão incluídos seus textos e poemas)
Nacionais
A Novíssima Poesia Brasileira (org. por Walmir Ayala), Série 2. Rio de Janeiro: Cadernos Brasileiros, 1962.
Dois Poetas Novos do Brasil (antologia com Armindo Trevisan). 1972.
Antologia da Literatura Sul-rio-grandense Contemporânea (org. por Antônio Holfeldt). Vol. 2. Porto Alegre: L&PM Editores, 1979.
Cinco Poetas Gaúchos (antologia). Assembléia Legislativa de Porto Alegre, 1977.
Histórias de Vinho (vários colaboradores). Porto Alegre: L&PM Editores, 1980.
Poetas Contemporâneos (org. por Henrique L. Alves). São Paulo: Roswitha Kempf Editores, 1985.
A Genealogia da Palavra. Prefácio de Eduardo Portella. São Paulo: Editora Iluminuras, 1989.
Poemas de Amor (seleção de Walmir Ayala). Rio de Janeiro: Ediouro, 1991.
Carlos Nejar (antologia) – “Minha voz se chamava Carlos”, Prefeitura de Porto Alegre, Unidade Editorial, 1.a edição, 1993; 2.a edição, 1994. (Coleção Petit Poá)
A Poesia da Geração de 60. Introdução e seleção de Pedro Lyra. Rio de Janeiro: Topbooks, 1995.
Antologia de Poetas Brasileiros. Seleção e coordenação de Mariazinha Congílio. São Paulo: Universitária Editora, 2000.
Os Melhores Poemas de Carlos Nejar. Prefácio de Regina Célia Colônia, 1981; 2.a ed. Prefácio e seleção de Léo Gilson Ribeiro. São Paulo: Global Editora, 1997; 3.a ed., 2013.
Os Cem Melhores Poemas do Século. Seleção de Italo Moriconi. Rio de Janeiro, Editora Objetiva, 2001.
Os Cem Melhores Poetas Brasileiros do Século. Seleção de José Nêumanne Pinto. São Paulo: Geração Editorial, 2001.
Breve História do Mundo. Prefácio e seleção de Fabrício Carpinejar. Rio de Janeiro: Ediouro, 2003.
Estrangeiras
La Poesía Brasileña en la Actualidad (org. por Gilberto Mendonça Teles). Montevidéu: Editora Letras, 1969.
Las Voces Solidarias (org. e trad. por Santiago Kovadloff). Buenos Aires: Editora Calicanto, 1978.
Poemas (trad. de Pèrez Só) in Poesia, n.o 42, Valencia, Venezuela: Ed. Carbobo, 1978.
Dois Poetas Novos do Brasil (antologia com Armindo Trevisan). “Círculo de Poesia”. Lisboa: Livraria Moraes Editores, 1972.
Antologia da Novíssima Poesia Brasileira (org. por Gramiro de Matos e Samuel de Seabra). Lisboa: Livros Horizonte, 1981.
Antologia do Círculo de Poesia (org. por Pedro Tamen). Lisboa: Livraria Moraes Editores, 1977.
Lateinamerika – Stimmen Eines Kontinents. Antologia de Literatura Latino-americana (org., trad. e com estudos de Günter W. Lorenz). Erdmann: Editorial Basiléia, 1974.
Brasilianische Poesie des 20 Jahrhunderts (org., trad. e com estudos de Curt Meyer Clason). Berlim: Deutsches Taschenbuch Verlag, 1975.
Antologia de The Tree of the World (trad. de Giovanni Pontiero). EUA, New Directions, 1980. An International Anthology of Prose & Poetry, n.o 40.
Antologia de Poems from Canga (trad. de Giovanni Pontiero). In Latin American Literature and Arts. Review n.o 28, jan./abr., 1981.
Yoke (Canga) – Jesualdo Monte (trad. de Madeleine Picciotto). In Quarterly Review of Literature, Poetry Series III, vol. XXII. Ed. por T. & R. Weiss, Princeton, New Jersey, 1981.
Poemas (trad. de Pèrez Só). In Poesia, n.o 42, Valencia: Ed. Carbobo, 1978.
Yugo (trad. Nahuel Santan). Buenos Aires, s.d.
World Literature Today (trad. de Richard Preto Rodas). Formely Books Abroad, vol. 53, University of Oklahoma, Winter, 79.
A Idade da Eternidade (org. por Antônio Osório). Porto: Gota de Água, 1981.
Dieser Tag Voller Vulcane (trad. Kurt Sharf). Verlag in Bauerhaus, Alemanha, 1984.
Antologie de la poésie brésilienne (trad. Bernard Lorraine). Paris: Éditions Ouvrières, 1986.
Faust (em edição bilíngüe, trad. de Kurt Sharf). Porto Alegre: Ed. Tchê, 1987.
Anthologie de la nouvelle poésie brésilienne (Présentation de Serge Bourjea, trad. Marcella Mortara). Paris: Éditions L’Harmattan, 1988.
Savremena Poeziga Brasila (org. e trad. de André Kisie). Bagdala (Iugoslávia), 1987.
Pérolas do Brasil (Brazilia Gyöngyei). Tradução de Lívia Paulini. Budapeste, Hungria, 1993.
Poeti brasiliani contemporanei – a cura di Silvio Castro. Centro Internazionale della Grafica di Venezia, 1997.
Os Dez Mandamentos – contos de vários autores. São Paulo: Ed. Nova Alexandria, 2001.
A Idade da Eternidade (Poesia reunida). Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 2001.
Histórias de Amor – contos de vários autores. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 2003.
Arca da Aliança. Lisboa: Editora Pergaminho, 2004.
16 POEMAS De CARLOS NEJAR, Tradução ao espanhol de Antonio Maura e Alfredo Pérez Alencart, Residencia de Estudiantes, Madrid- lidos em 15 de outubro de 2015.
Obra traduzida
A Ferocidade das Coisas (Von der Grausamkeit der Dinge). Tradução de Kurt Sharf, München: Sirene, 1992. Publicada em Salzburg, Áustria, 2002.
The Age of the Dawn, tradução de Madeleine Picciotto, 50th Anniversary Anthology, Quarterly Review of Literature, Series XII, Edited by T.R. Weiss, Princeton, N. Jersey, USA. 1993.
Affonso Romano de Sant’Anna et Carlos Nejar, Deux poètes brésiliens contemporains. Trad. e seleção de Regina Machado. Revue La Sape, n.o 54, Paris, 2000.
La férocité des choses, de Carlos Nejar. Trad. de Raymond Farina, revue Arpa, n.o 73-74, Paris, 2001.
A Ferocidade das Coisas (Von der Gransamkeit der Dinge). Bilíngüe, tradução de Kurt Sharf, Salzburg, Áustria: Ed. Jung und Jung, 2002.
Miei cari vivi. Trad. de Francesca degli Atti, Vera Lúcia de Oliveira, Maria Eugenia Verdager. Salerno: Multimédia Edizioni, 2004.
La Edad de la Aurora – Fundación del Brasil. Virgílio López Lemus, ed. Editorial, Arte y Literatura, Havana, Cuba, 2004.
Abraham Lincoln and lament for the pain of New York, trad. FRred P. Ellison, Edições Bagaço, Recife -2013.
A vida de um rio morto (Monumento ao Rio Doce). Rio de Janeiro: Ibis Libris Editora, 2016; Quarenta e nove casidas e um amor desabitado. Rio de Janeiro: Ed. Bem-te-vi, 2016.
Incontri con la poesia del mondo. Tradução de Vera Lúcia de Oliveira e Paula de Paiva Simão; Perugia, Itália,Edicioni delle Urogallo, 2016;
Evangile selon le vent. Trad. Regina Machado. Paris: Editions Maison d`Aube, 2017.
Antologias (que organizou)
Antologia de um Emigrante do Paraíso (Antônio Osório), com Prefácio introdutório. São Paulo: Massao-Ohno Editor, 1981.
Antologia da Poesia Portuguesa Contemporânea (a partir de Victorino Nemésio). Apresentação, seleção de poemas, dados biográficos e bibliográficos. São Paulo: Massao-Ohno Editor, 1982.
Antologia da Poesia Brasileira Contemporânea (a partir de 1945). Apresentação, seleção de poemas, dados bibliográficos dos poetas. Prefácio de Eduardo Portella. Lisboa: Imprensa Nacional e Casa da Moeda, 1986.
Caronte e Memória. Prefácio de Pedro Tamen. São Paulo: Ed. Escrituras, 2003.
Antologia de Vicente Huidobro , introdução crítica e tradução –ed. Academia Brasileira de Letras e Academia Chilena de la Lengua, Chile, convênio, 2008;
Antologia de Nicanor Parra , introdução crítica e tradução- ed. Da Academia Brasileira de Letras e Academia Chilena de la Lengua, Chile, 2009.
Traduções
BORGES, Jorge Luis. Ficções. Porto Alegre: Editora Globo, 1970. Elogio da Sombra (em parceria com Alfredo Jaques). Porto Alegre: Editora Globo, 1971.
NERUDA, Pablo. Memorial de Ilha Negra – Vol. I, Onde Nasce a Chuva. Rio de Janeiro: Editora Salamandra, 1977. Prêmio de tradução do ano concedido pela Associação dos Críticos de Arte de São Paulo. Memorial de Ilha Negra. 2.a ed. completa, 1980.
As Uvas e o Vento. Porto Alegre: L&PM Editores, 1980.
Cem Sonetos de Amor. Porto Alegre: L&PM Editores, 1979. Atualmente na 20.a edição.
Da Bibliografia sobre o Autor destacam-se:
Livros
CASTRO, SÍLVIO. Modernização/Modernidade.Sete Poetas Contemporâneos da Academia Brasileira de Letras, Edições Galo Branco, Rio de Janeiro, 2006.
COELHO, Nelly Novaes. Carlos Nejar e a “Geração de 60”. Coleção “Escritores de Hoje”, São Paulo: Editora Saraiva, 1971.
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